Ai que saudade do Sertao


Que saudade que eu tenho
Do amanhecer lá no Sertão
Do cheiro de capim molhado
Do cuscuz lá no fogão
Lá a vida e devagar
Não se tem pressa para nada
O sol nasce bem cedinho
E a noite alumiada
O lampião é o companheiro
Das noites de viola
A rede é o aconchego
Pro descanso a qualquer hora
Um dia ainda volto
Pra essa vida abençoada
Vou cantar em noite de lua
Sentar com a vizinha na calcada
Por agora olho as fotos
Do meu Sertão encantado
Meus olhos enchem d'água
A saudade dói um bocado

Texto e foto: Thaysa Ramos

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